Guidalli.com
sábado, fevereiro 8
 

Tudo sobre a Marinilda Carvalho Aqui

 
sexta-feira, fevereiro 7
 

Respondendo a uma adolescente inquieta

Postei o texto abaixo na seção de comentários da nota que informa minha saída do Comunique-se. Aviso que vou aproveitar a ocasião para relembrar a todos o "modus operandi" da jornalista abaixo em questão. É que me dá um prazer tremendo desmascará-la.... Aguardem.

"A editora-assistente do Observatório da Imprensa, Marinilda Carvalho, aproveitou minha polêmica saída do portal Comunique-se para mostrar um pouco daquilo que aprendeu em Moscou, nos dois anos em que estudou Comunismo na cidade entre um passeio e outro pela Novyj Arbat e a Tverskaja. Disse, num surto delirante típico da juventude da qual é prisioneira, que eu teria um dia pedido sua demissão ao seu chefe, suponho que o Alberto Dines. Acontece que mentir, para os comunistas em geral, é hábito que se aprende na escola, seja na Moscou de Brejnev ou na Havana de Castro. O aprendizado da sra. Marinilda mostra-se assim consistente e provecto. Não é à toa que ela queira manter-se na condição de estudante. É a farsa disso, afinal, outra mentira, que sustenta sua mente e seu corpinho quase sexagenário".

 
  O fundamental Antonio Fernando Borges. Aqui  
quinta-feira, fevereiro 6
 

Agradecimentos

Recebi nas últimas horas cerca de 60 mensagens de apoio. Agradeci a todos individualmente mas se por acaso esqueci de alguém, por favor, aqui vai um muito obrigado público e geral. Aos leitores do Comunique-se que se interessarem em continuar lendo meus artigos e comentários, convido a todos para visitar diariamente não apenas esta página mas também o MSM.

 
 

Últimas palavras sobre o Comunique-se.Aqui

 
 

Últimas palavras sobre o Comunique-se.11:05 PM

 

A normalidade revolucionária. Aqui

 
  O Comunique-se mentiu

Em nota publicada nesta terça, no começo da noite, a direção do Comunique-se alega que a minha dispensa do quadro de colaboradores deve-se ao fato de que passei a me ater mais na "defesa ideológica" do que propriamente ao "colunismo" imaginado ser o ideal por seus diretores. Isto estaria perturbando um determinado grupo de leitores.

Ora, em primeiro lugar o que eu menos fazia no referido portal era "defesa ideológica". Fazia justamente o contrário: eu criticava o uso dela pela maior parte dos jornalistas do país. A mídia é controlada pelas esquerdas com facilidade porque, entre outras coisas, editores e repórteres são de esquerda. É um controle articulado e sem resistência por isso. Mas no Brasil de hoje, atacar a esquerda é ser de extrema-direita. Criticar o uso da ideologia dominante, para a maioria falante, é usar de ideologia oposta, não pode haver outro recurso para dar estofo a tal empreendimento. E isso é pueril mas é fato.

Em segundo lugar jamais fui admoestado pela tal "defesa ideológica" que teria feito em meus artigos. Se eles estão sendo sinceros ao alegar tal justificativa para me tirar de lá, então demoraram nove meses para "descobrir" isso. Tive dois problemas com o Comunique-se apenas. Numa ocasião me pediram para ser "menos polêmico". Sabe-se lá como alguém polêmico possa ser menos ou mais polêmico. Em outro momento, fui impedido de criticar lá dentro a farsa chamada Observatório da Imprensa.

Teria sido mais honesto do portal que falasse a verdade. Que eu também desconheço. O que me disseram foi que um determinado número de pessoas, crescente, estaria pedindo o descadastramento do serviço alegando que a minha presença nele incomodava (mas se um dado número saiu, outro, do mesmo tamanho ou até maior, entrou lá justamente por minha causa, estranho não?). Mas ao contrário de revelar algo, a direção do Comunique-se resolveu tomar como suas as dores dos meus críticos dizendo que "a defesa ideológica" que pregava nos artigos contrariava a linha "democrática" do portal.

Mas querem saber mais? O assunto aqui está encerrado. Vamos voltar a bater na mídia controlada pelo PT que é o que interessa.

 
quarta-feira, fevereiro 5
  A Dissensão Constrangida

O que é ser polêmico? Para simplificar, podemos dizer que a polêmica se dá quando um indivíduo resolve argumentar sobre o que para ele está errado no comportamento de uma pequena multidão. No jornalismo brasileiro dos últimos tempos esta pequena multidão tem reagido muito mal ao que alguns indivíduos dela desvinculados andam dizendo. O repúdio à opinião divergente não toma mais a forma de uma réplica. Ele se manifesta na supressão mesmo dos canais em que a dissensão toma voz.
É como se o emissor da opinião contrária ao da maioria não pudesse ser admitido como interlocutor. Eliminada a discordância pela não admissão de sua existência, e não pela força de argumentos mais robustos que ela, resta o consenso forçado mediante a proscrição do conflito fundamental das idéias.

O que diria Aristóteles disso?

Minha saída do portal Comunique-se é um sintoma deste ambiente de constrangimento no "debate" das idéias em foro público, como bem apurou o jornalista Ewaldo Oliveira quando soube por mim que eu estava fora do elenco de colunistas do portal. Emendo que são muito pequenas as possibilidades de alguém vir a manifestar linha de pensamento similar ao meu naquele local que, em tese, é uma tribuna online onde a todos é dado o direito de expressão. É que poderá acontecer com esta pessoa o mesmo, ou seja, a violência do constrangimento mediante a eliminação do foco divergente. E assim o círculo da discussão "entre amigos" se amplia até se transformar num mundo róseo e confortável em que nossas idéias não são jamais contestadas. É a liberdade do claustro intelectual individual elevado ao ambiente geral da sociedade.

Quando alguém perturba esta paz artificial provocada pelo consenso forçado, a criança chora e pede a punição do malfeitor. É assim que estamos vivendo, nessa gosma opinativa indefinida e sem sabor. Para comprovar isso, basta adquirir um exemplar de qualquer uma das grandes revistas ou dos grandes jornais, assistir a qualquer um dos telejornais da TV aberta. Os que porventura divergem, o fazem hoje pedindo desculpas e pedindo licença. Estamos, enfim, vivendo a "normalidade revolucionária" mas este é tema para um outro artigo.


 
  O mundo dá voltas

O meu amigo e compadre Ewaldo Oliveira fez duas pertinentes observações sobre o ocorrido no portal Comunique-se. Com elas estou escrevendo um artigo que logo mais publicarei no Mídia Sem Máscara. Aproveito a ocasião para agradecer a todos os que me enviaram e-mails em solidariedade. A todos o meu abraço.

 
terça-feira, fevereiro 4
  Tempos de Intolerância

Fiquei sabendo horas atrás que estou fora do portal Comunique-se onde escrevia artigos semanalmente. O motivo, sempre segundo o portal: o aumento do número de usuários pedindo o descadastramento em repúdio a minha presença nele como colaborador. Os investidores, executivos naturalmente sensíveis, optaram por me dispensar sob pena de perder público.

Não tenho curiosidade em saber o tamanho exato da insatisfação nem importa aqui avaliar a decisão dos investidores. Também não quero especular se o motivo é este mesmo. Qeu eu era muito mais odiado que admirado por lá, isso era óbvio. O que não imaginava era que eu podia incomodar tanta gente a ponto de uma parte dos leitores optar por ficar sem ler o Comunique-se por minha causa. Isso é realmente motivo para reflexões.

Mas os tempos são de intolerância com a opinião alheia. Divergir da maioria não é mais natural. Minha saída do portal é apenas mais uma prova daquilo mesmo que eu argumentava lá. Vivemos sob controle do pensamento único esquerdista e este episódio é apenas mais um a confirmar o ambiente formado pelo que já chamei de "consenso forçado". Não faz muito tempo, Olavo de Carvalho deixou Época de forma similar. A diferença é que, no caso dele, havia um Paulo Moreira Leite no papel de Salomé.

Onde iremos parar, eu adivinho mas prefiro não comentar.

 
  A depuração bolchevique Aqui 
segunda-feira, fevereiro 3
  Culpados de cometer jornalismo
Paulo Leite

Continua rendendo nas mídias francesa e alemã a publicação no Wall Street Journal de um artigo assinado por oito líderes europeus, apoiando a política norte-americana em relação ao Iraque. Alguns dos auto-intitulados eticistas da imprensa americana também se manifestaram horrorizados. Jornais alemães e franceses acusam a direção do WSJ de estar apenas servindo como braço de apoio da administração Bush, que teria encomendado a publicação do artigo, que pode ser lido na Internet.

Num editorial publicado nesta segunda-feira, o Wall Street Journal se diverte com a polêmica: "O Wall Street Journal é acusado de cometer jornalismo. Nos declaramos culpados." Mais: "nosso pecado foi ajudar a expor como fraudulenta a sabedoria convencional de que a França e a Alemanha falam por toda a Europa, e que toda a Europa é agora anti-americana."

Segundo o jornal, a idéia de publicar o artigo surgiu entre seus editores baseados na Europa, que perceberam que a voz da maioria européia a favor dos Estados Unidos não estava sendo ouvida. Um artigo foi solicitado a alguns líderes do continente, que levaram a idéia adiante sozinhos, coletando outras assinaturas e escrevendo o artigo. "Na maioria das redações," continua o WSJ, "isso seria chamado possuir fontes e faro para a notícia."

O Wall Street Journal admite ter fontes na administração Bush, entre outros lugares, mas explica que elas não tiveram nada a ver com a solicitação que fizeram aos líderes europeus. Além disso, o jornal lembra que já era a favor da derrubada de Saddam Hussein desde a Guerra do Golfo, muito antes da chegada de George W. Bush à presidência.

Entre as críticas que recebeu dentro dos Estados Unidos, o WSJ destaca a de Orville Schell, decano da Escola de Jornalismo de Berkeley, Califórnia. Em declaração ao esquerdíssimo Los Angeles Times, Schell disse: "O artigo pró-Bush me lembrou de um velho dito: se você não gosta das notícias, crie suas próprias." Responde o WSJ: "ainda nos lembramos do tempo em que as escolas de jornalismo ensinavam a seus alunos como encontrar as notícias, não ignorá-las por que não batem com suas opiniões políticas. Os alunos de Schell deveriam pedir seu dinheiro de volta."

Para finalizar, um pouco mais de ironia: "nós admitimos ter cometido jornalismo. E se nossos críticos nos querem acusar de ter tanta influência que podemos ditar posições políticas a oito governantes da Europa, humildemente aceitamos." Perfeito. 
domingo, fevereiro 2
  Com a foice e o martelo nas mãos Aqui 
 

Com a foice e o martelo nas mãos.5:05 PM

Felix qui potuit rerum cognoscere causas

e-mail - guidalli@gmail.com

Editor: Sandro Guidalli