Tudo sobre a Marinilda Carvalho Aqui
Respondendo a uma adolescente inquieta
Postei o texto abaixo na seção de comentários da nota que informa minha saída do Comunique-se. Aviso que vou aproveitar a ocasião para relembrar a todos o "modus operandi" da jornalista abaixo em questão. É que me dá um prazer tremendo desmascará-la.... Aguardem.
"A editora-assistente do Observatório da Imprensa, Marinilda Carvalho, aproveitou minha polêmica saída do portal Comunique-se para mostrar um pouco daquilo que aprendeu em Moscou, nos dois anos em que estudou Comunismo na cidade entre um passeio e outro pela Novyj Arbat e a Tverskaja. Disse, num surto delirante típico da juventude da qual é prisioneira, que eu teria um dia pedido sua demissão ao seu chefe, suponho que o Alberto Dines. Acontece que mentir, para os comunistas em geral, é hábito que se aprende na escola, seja na Moscou de Brejnev ou na Havana de Castro. O aprendizado da sra. Marinilda mostra-se assim consistente e provecto. Não é à toa que ela queira manter-se na condição de estudante. É a farsa disso, afinal, outra mentira, que sustenta sua mente e seu corpinho quase sexagenário".
Agradecimentos
Recebi nas últimas horas cerca de 60 mensagens de apoio. Agradeci a todos individualmente mas se por acaso esqueci de alguém, por favor, aqui vai um muito obrigado público e geral. Aos leitores do Comunique-se que se interessarem em continuar lendo meus artigos e comentários, convido a todos para visitar diariamente não apenas esta página mas também o MSM.
Últimas palavras sobre o Comunique-se.Aqui
A normalidade revolucionária. Aqui
Em nota publicada nesta terça, no começo da noite, a direção do Comunique-se alega que a minha dispensa do quadro de colaboradores deve-se ao fato de que passei a me ater mais na "defesa ideológica" do que propriamente ao "colunismo" imaginado ser o ideal por seus diretores. Isto estaria perturbando um determinado grupo de leitores.
Ora, em primeiro lugar o que eu menos fazia no referido portal era "defesa ideológica". Fazia justamente o contrário: eu criticava o uso dela pela maior parte dos jornalistas do país. A mídia é controlada pelas esquerdas com facilidade porque, entre outras coisas, editores e repórteres são de esquerda. É um controle articulado e sem resistência por isso. Mas no Brasil de hoje, atacar a esquerda é ser de extrema-direita. Criticar o uso da ideologia dominante, para a maioria falante, é usar de ideologia oposta, não pode haver outro recurso para dar estofo a tal empreendimento. E isso é pueril mas é fato.
Em segundo lugar jamais fui admoestado pela tal "defesa ideológica" que teria feito em meus artigos. Se eles estão sendo sinceros ao alegar tal justificativa para me tirar de lá, então demoraram nove meses para "descobrir" isso. Tive dois problemas com o Comunique-se apenas. Numa ocasião me pediram para ser "menos polêmico". Sabe-se lá como alguém polêmico possa ser menos ou mais polêmico. Em outro momento, fui impedido de criticar lá dentro a farsa chamada Observatório da Imprensa.
Teria sido mais honesto do portal que falasse a verdade. Que eu também desconheço. O que me disseram foi que um determinado número de pessoas, crescente, estaria pedindo o descadastramento do serviço alegando que a minha presença nele incomodava (mas se um dado número saiu, outro, do mesmo tamanho ou até maior, entrou lá justamente por minha causa, estranho não?). Mas ao contrário de revelar algo, a direção do Comunique-se resolveu tomar como suas as dores dos meus críticos dizendo que "a defesa ideológica" que pregava nos artigos contrariava a linha "democrática" do portal.
Mas querem saber mais? O assunto aqui está encerrado. Vamos voltar a bater na mídia controlada pelo PT que é o que interessa.
O que é ser polêmico? Para simplificar, podemos dizer que a polêmica se dá quando um indivíduo resolve argumentar sobre o que para ele está errado no comportamento de uma pequena multidão. No jornalismo brasileiro dos últimos tempos esta pequena multidão tem reagido muito mal ao que alguns indivíduos dela desvinculados andam dizendo. O repúdio à opinião divergente não toma mais a forma de uma réplica. Ele se manifesta na supressão mesmo dos canais em que a dissensão toma voz.
É como se o emissor da opinião contrária ao da maioria não pudesse ser admitido como interlocutor. Eliminada a discordância pela não admissão de sua existência, e não pela força de argumentos mais robustos que ela, resta o consenso forçado mediante a proscrição do conflito fundamental das idéias.
O que diria Aristóteles disso?
Minha saída do portal Comunique-se é um sintoma deste ambiente de constrangimento no "debate" das idéias em foro público, como bem apurou o jornalista Ewaldo Oliveira quando soube por mim que eu estava fora do elenco de colunistas do portal. Emendo que são muito pequenas as possibilidades de alguém vir a manifestar linha de pensamento similar ao meu naquele local que, em tese, é uma tribuna online onde a todos é dado o direito de expressão. É que poderá acontecer com esta pessoa o mesmo, ou seja, a violência do constrangimento mediante a eliminação do foco divergente. E assim o círculo da discussão "entre amigos" se amplia até se transformar num mundo róseo e confortável em que nossas idéias não são jamais contestadas. É a liberdade do claustro intelectual individual elevado ao ambiente geral da sociedade.
Quando alguém perturba esta paz artificial provocada pelo consenso forçado, a criança chora e pede a punição do malfeitor. É assim que estamos vivendo, nessa gosma opinativa indefinida e sem sabor. Para comprovar isso, basta adquirir um exemplar de qualquer uma das grandes revistas ou dos grandes jornais, assistir a qualquer um dos telejornais da TV aberta. Os que porventura divergem, o fazem hoje pedindo desculpas e pedindo licença. Estamos, enfim, vivendo a "normalidade revolucionária" mas este é tema para um outro artigo.
O meu amigo e compadre Ewaldo Oliveira fez duas pertinentes observações sobre o ocorrido no portal Comunique-se. Com elas estou escrevendo um artigo que logo mais publicarei no Mídia Sem Máscara. Aproveito a ocasião para agradecer a todos os que me enviaram e-mails em solidariedade. A todos o meu abraço.
Fiquei sabendo horas atrás que estou fora do portal Comunique-se onde escrevia artigos semanalmente. O motivo, sempre segundo o portal: o aumento do número de usuários pedindo o descadastramento em repúdio a minha presença nele como colaborador. Os investidores, executivos naturalmente sensíveis, optaram por me dispensar sob pena de perder público.
Não tenho curiosidade em saber o tamanho exato da insatisfação nem importa aqui avaliar a decisão dos investidores. Também não quero especular se o motivo é este mesmo. Qeu eu era muito mais odiado que admirado por lá, isso era óbvio. O que não imaginava era que eu podia incomodar tanta gente a ponto de uma parte dos leitores optar por ficar sem ler o Comunique-se por minha causa. Isso é realmente motivo para reflexões.
Mas os tempos são de intolerância com a opinião alheia. Divergir da maioria não é mais natural. Minha saída do portal é apenas mais uma prova daquilo mesmo que eu argumentava lá. Vivemos sob controle do pensamento único esquerdista e este episódio é apenas mais um a confirmar o ambiente formado pelo que já chamei de "consenso forçado". Não faz muito tempo, Olavo de Carvalho deixou Época de forma similar. A diferença é que, no caso dele, havia um Paulo Moreira Leite no papel de Salomé.
Onde iremos parar, eu adivinho mas prefiro não comentar.
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Editor: Sandro Guidalli